sábado, 29 de outubro de 2011

Terremoto de 6,7 graus atinge litoral peruano



Lima, 28 out (EFE).- Um terremoto de magnitude 6,7 graus na escala Richter atingiu nesta sexta-feira o litoral peruano às 13h54 locais (16h54 de Brasília), informou à Agência Efe o Instituto Geofísico do Peru, sem registrar vítimas ou danos materiais até o momento.

O epicentro do tremor ocorreu no mar, cerca de 117 quilômetros ao sudoeste da cidade litorânea de Ica e a uma profundidade de 30 quilômetros.

Os habitantes de Ica relataram queda de energia elétrica durante um breve período após o terremoto, enquanto as linhas telefônicas caíram nas cidades litorâneas do sul do país, inclusive Lima.

Em 2007, a região de Ica foi afetada por um terremoto de magnitude 7,9 graus que devastou a cidade e causou mais de 500 mortes.

Até hoje, centenas de pessoas vivem em abrigos improvisados e esperam pela reconstrução de suas casas em cidades como Ica, Pisco e Chincha. EFE

fonte: Yahoo! Noticias

Nasa lança primeiro satélite de observação das mudanças climáticas



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Washington, 28 Out 2011 (AFP) - A Nasa lançou nesta sexta-feira a partir da base aérea de Vandenberg, na Califórnia, o primeiro satélite de observação das mudanças climáticas, que também registrará as principais variáveis meteorológicas.

O foguete Delta II da United Launch Alliance, com o satélite NPP (National Polar-orbiting Operational Environmental Satellite System Preparatory Project) decolou às 9H48 GMT (7H48 de Brasília).

O satélite, que tem o tamanho de um veículo utilitário e pesa 2,13 toneladas, será colocado em órbita a 824 quilômetros de altitude e orbitará a Terra quase 14 vezes por dia.

Este satélite, com um custo aproximado de 1,5 bilhão de dólares, representa a primeira missão concebida para compilar dados essenciais para melhorar as previsões meteorológicas a curto prazo e ajudará a entender melhor o aquecimento global a longo prazo.

O NPP tem cinco instrumentos que permitirão estudar a temperatura e a água na atmosfera, o impacto das nuvens e dos aerossóis na temperatura, e a resposta das plantas terrestres e marinhas às mudanças ambientais. 

O satélite é uma das 14 missões de observação da Terra atualmente administradas pela Nasa.   Os gestores
do projeto NPP esperam que o satélite permaneça operacional por cinco anos.

fonte: O POVO


A população mundial em números




1) Há 2.000 anos, a população mundial era de 300 milhões de pessoas. Em 1800 alcançou um bilhão. A marca de dois bilhões foi atingida em 1927. Os três bilhões em 1959 e quatro bilhões em 1974. A população do planeta chegou a cinco bilhões em 1987, seis bilhões em 1999 e sete bilhões em 2011.

2) Para 2050 a projeção é de uma população de 9,3 bilhões de pessoas, com mais de 10 bilhões em 2100. Mas a população mundial pode ser de 10,6 bilhões já em 2050 e de mais de 15 bilhões em 2100 caso não aconteça a redução prevista da taxa de natalidade nos países mais populosos.

3) A cada ano a população mundial aumenta em 80 milhões de pessoas, um resultado equivalente à população da Alemanha. Os jovens com menos de 25 anos representam 43% de todos os habitantes do planeta.

4) A principal razão do crescimento demográfico nas décadas recentes é o “boom da natalidade” dos anos 1950 e 1960, que mostra novas “protuberâncias” quando a geração se reproduz.

5) A expectativa média de vida aumentou de 48 anos no início da década de 1950 para 68 na primeira década do novo milênio. Neste período, a mortalidade infantil caiu quase dois terços.

6) Os anticoncepcionais, a prosperidade e a mudança nos hábitos culturais também contribuíram para a redução da fertilidade. O número médio de filhos de uma mulher caiu de 6,0 a 2,5 em seis décadas.

7) Nos países mais desenvolvidos, a taxa de natalidade é de 1,7 nascimento, abaixo da taxa de substituição da população, que é de 2,1 nascimentos. Nos países mais pobres, a taxa é de 4,2 nascimentos.

fonte: O POVO

O futuro incerto de um planeta repleto de homens



Num momento em que a população cruza a barreira dos sete bilhões de habitantes, os especialistas temem que o desequilíbrio de sexos favoreça o surgimento de países inteiros de solteiros em busca de uma esposa.

As consequências exatas do que o demógrafo francês Christophe Guilmoto denomina uma “masculinização alarmante” em países como a Índia ou a China devido aos abortos seletivos são ainda incertas.

Muitos especialistas acreditam, no entanto, que em 50 anos a escassez de mulheres terá um impacto na sociedade similar ao do aquecimento do clima, um fenômeno invisível, mas bem real.

Por trás dessas advertências se escondem estatísticas irrefutáveis. A natureza oferece cifras invariáveis: nascem entre 104 e 106 meninos para cada 100 meninas, e a menor modificação desta proporção só pode ser explicada por fatores anormais.

Na Índia e no Vietnã, a cifra é de cerca de 112 meninos por 100 meninas. Na China, a proporção se eleva a quase 120 por 100, quando não é de 130 meninos por 100 meninas.

O pior é que esta tendência se estende: no Azerbaijão, Geórgia e Armênia, a relação entre os nascimentos é de mais de 115 meninos por 100 meninas. Na Sérvia e Bósnia, se constata um mesmo fenômeno.

A tomada de consciência mundial a respeito remonta a 1990, quando um Prêmio Nobel indiano, o economista Amartya Sen, publicou um artigo com um título contundente: Mais de 100 milhões de mulheres desapareceram.

Os demógrafos calculam que esta cifra agora está acima dos 160 milhões e é o resultado da tradicional preferência por homens, da queda da fecundidade e, principalmente, as ultrassonografia baratas que permitem abortar quando se trata de uma menina.

Apesar da proporção nos nascimentos voltarem à normalidade na Índia e China nos próximos 10 anos, Guilmoto acha que em ambos os países o casamento será por várias décadas uma dor de cabeça para os homens.“Não apenas esses homens terão de casar-se numa idade mais avançada, como correm o risco de ficar solteiros”, indica.

Alguns acreditam que este novo contexto poderá aumentar a poliandria (uma mulher com vários maridos) e o turismo sexual, enquanto outros preveem cenários catastróficos, nos quais a depredação sexual, a violência e os conflitos serão as novas normais sociais.

Há alguns anos, os analistas políticos Valerie Hudson e Andrea den Boer chegaram a escrever que os países asiáticos majoritariamente povoados por homens representavam uma ameaça para o Ocidente.

Segundo eles, “as sociedades com forte relação homens-mulheres só podem ser governadas por regimes autoritários capazes de suprimir a violência em seu próprio país e de exportá-la para o exterior por meio da colonização ou a guerra”.

Mara Hvistendahl, jornalista da revista Science e autor de um recente ensaio intitulado Seleção não-natural, objeta que o risco de guerras em grande escala é pouco provável, principalmente recordando que a Índia é uma democracia.

Admite, no entanto, que “historicamente, as sociedades onde o número de homens superaram ao de mulheres não são agradáveis para viver”, evocando os riscos de instabilidade e, inclusive, de violência.

Os serviços da ONU advertiram sobre uma correlação entre escassez de mulheres e um aumento do tráfico sexual em busca de casamento.

As soluções para o problema, no momento, não são muitas. Na opinião de Guilmoto, a prioridade agora é assegurar-se de que o problema seja de conhecimento público. “Na Europa oriental, as pessoas não têm a menor ideia do que está acontecendo”, adverte.

fonte: O POVO

Coca-Cola, Ambev e Schincariol comprometem-se a reduzir níveis de benzeno em refrigerantes



BRASÍLIA - O Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG) firmou um termo de ajustamento de conduta (TAC) com os três maiores fabricantes de refrigerantes do Brasil: Coca-Cola, Ambev e Schincariol. O objetivo é reduzir os níveis de benzeno nos refrigerantes cítricos de baixa caloria. As empresas terão o prazo de cinco anos para ter no máximo 5ppb (cinco partes por bilhão ou 5 microgramas por litro) da substância nas bebidas. Esse é o limite da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a água potável.

O benzeno, que pode desencadear doenças sanguíneas, é resultado da reação entre os ácidos benzóico e ascórbico. Este último é a vitamina C, que é adicionada nos refrigerantes cítricos. O benzeno se forma mais nos refrigerantes light e diet, uma vez que o açúcar inibe a formação da substância. De acordo com o Ministério Público, os fabricantes de refrigerantes informaram que traços mínimos de benzeno também podem ser consequência da quantidade da substância pré-existente na água.

Em 2009, a Associação Consumidores Pro Teste detectou benzeno em sete amostras de diferentes marcas, o que fez o Ministério Público instaurar inquérito civil público para apurar o caso. O MPF acabou descobrindo que não há no Brasil nenhuma regulamentação estabelecendo os níveis máximos de benzeno em refrigerantes.

Na época dos exames feitos pela Pro Teste, foram analisados 14 refrigerantes diets, lights e zero e suas versões tradicionais: Aquarius Fresh, Aqua Zero Açúcar, H2OH, Coca-Cola tradicional, Coca-Cola Light, Coca-Cola Zero; Dolly Cola tradicional, Dolly Cola Diet, Pepsi tradicional, Pepsi Light, Pepsi Zero, Dolly Guaraná tradicional, Dolly Guaraná diet, Guaraná Kuat tradicional, Guaraná Kuat zero, Fanta Laranja tradicional, Fanta Laranja light, Sukita tradicional e Sukita Zero, Soda Antarctica tradicional, Soda Antarctica diet, Sprite tradicional, Sprite Zero, Grapette tradicional e Grapette diet.

Dos sete refrigerante em que foi detectado benzeno, dois - Fanta Laranja Light e Sukita Zero - o apresentavam acima do limite recomendado. Na Sukita Zero, a concentração da substância era quatro vezes o máximo indicado pela Anvisa para água potável. Dentro do limite aceitável, a Pro Teste encontrou benzeno no Dolly Guaraná tradicional e light, na Fanta Laranja tradicional, na Sukita tradicional e no Sprite Zero.

Segundo a Pro Teste, o limite permitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a água potável é de 10 ppb. Nos Estados Unidos, é de 5 ppb e na União Europeia de 1ppb. No entanto, ainda de acordo com a Pro Teste, a OMS estabelece que não há limite seguro para a ingestão de benzeno.

Coca-Cola, Ambev e Schincariol concentram 90% do mercado de refrigerantes no país. Um acordo com os três, segundo o procurador da República Fernando Martins, foi a melhor saída para a questão, evitando uma batalha judicial que poderia demorar anos.

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