RIO DE JANEIRO (Reuters) - A empresa de petróleo Chevron assume toda a responsabilidade pelo vazamento em águas brasileiras, disse neste domingo (20) o presidente da subsidiária local, George Buck.
Buck informou que o vazamento com origem em um poço exploratório perfurado pela companhia no campo de Frade foi interrompido, e que o óleo residual que migrou para as rochas no fundo marinho agora forma volumes bem menores, de dezenas e não centenas de barris por dia, como anteriormente.
"A Chevron assume a responsabilidade total pelo incidente," disse Buck à imprensa no Rio de Janeiro. "Vamos compartilhar as lições aprendidas aqui na esperança de que esse tipo de incidente não ocorra de novo no Brasil ou em qualquer lugar do mundo".
Buck declarou que o vazamento ocorreu porque a companhia subestimou a pressão do reservatório de petróleo que era perfurado e superestimou a resistência da formação rochosa no fundo do mar.
O petróleo vazou por meio do poço que estava sendo perfurado, migrou para as rochas por meio de fissuras nas paredes do poço e aflorou no fundo do mar, atingindo a superfície da água e formando as grandes manchas.
A Chevron tem 52 por cento do campo de Frade, que está produzindo 79 mil barris de óleo e gás natural por dia, e é operadora do campo.
O poço, que está sendo abandonado, foi perfurado pela Transocean, mas Buck disse que os problemas no poço "não tem nada a ver com a Transocean".
O vazamento está localizado a 160 quilômetros (km) da costa do Estado do Rio de Janeiro.
No ápice do vazamento, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) disse que cerca de 200 a 330 barris de petróleo estavam vazando pelas rachaduras no fundo do mar.
Buck disse que a estimativa oficial da Chevron deve ser divulgada na segunda-feira (21).
fonte: Yahoo! Notícias
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