domingo, 28 de agosto de 2011

África pode ser o paraíso das energias renováveis



O continente africano tem algumas das melhores condições globais para as energias renováveis, sobretudo solar e eólica, de acordo com a Greenpeace.

- Há um potencial considerável para a utilização de energias renováveis no norte de África, um potencial que ainda não foi explorado -  explicou ao Deutsche Welle, Andrea Boehling, da Greenpeace. A responsável pela área de energia da ONG diz que é preciso, acima de tudo, um enorme investimento em parques eólicos e solares.

Um dos países que poderá se beneficiar deste potencial é o Egito, que tem um plano ambicioso de, até 2020, ter 20% da sua matriz energética vindo de fontes renováveis, especialmente a eólica.

Há vários projetos que estão sendo alinhavados no norte africano, como o Parque Eólico de Zafarana, perto do Golfo de Suez e que é já o maior de África. O parque, aliás, é co-financiado por vários governos europeus. Há também planos de curto prazo para lançar um novo projeto eólico em Gabal el-Zeit.

O Mar Vermelho é um dos melhores locais do mundo para a energia eólica, com um potencial estimado de 20.000 megawatts – o equivalente à energia gerada por 16 centrais nucleares.

Os restantes países do norte de África têm estratégias diferentes. Enquanto a Argélia continua a apostar nas suas reservas de gás e petróleo, outros, como Marrocos, desenvolveu uma estratégia baseada nas renováveis. Sobretudo com a ajuda europeia, como os parques eólicos de Essaouira e Tangier.

Há ainda outro ambicioso projeto africano, o Desertec. Lançado em 2009, ele pretende promover as energias limpas a partir dos desertos de todo o mundo. Um dos objetivos é que, em 2050, cerca de 15% das necessidades energéticas da Europa sejam garantidas através dos parques eólicos e solares do Sahara.

- Quase toda a tecnologia está pronta. O próximo passo é estabelecer a estratégia política necessária -  explicou Alexander Mohanty, um dos responsáveis pelo conceito. O Desertec pode resolver parte do problema global de energia, mas as linhas de transmissão entre a África e a Europa precisam de ser estendidas. E isso poderá demorar, pelo menos, dez anos.

 fonte: Green Savers

domingo, 21 de agosto de 2011

Com recursos do PAC, país faz expedição em busca de minérios nas profundezas do Atlântico



RIO - Uma cordilheira submersa a 1.500 quilômetros da costa do Brasil guarda riquezas naturais que entraram na mira do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), ligado ao Ministério de Minas e Energia. Com o objetivo de mapear esse tesouro escondido sob toneladas de rochas, o CPRM acaba de realizar a segunda de uma série de seis expedições em alto-mar. Todas custeadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que alocou R$ 47 milhões este ano para programas de exploração marinha, incluindo o da Elevação do Rio Grande, como é chamada a cordilheira.

Por sua distância - para se ter uma ideia, os blocos do pré-sal estão a 300 quilômetros da costa - e pelo pouco conhecimento que se tem da cordilheira, a Elevação do Rio Grande é tida como uma nova fronteira exploratória de minérios valiosos. Nela foi identificada a presença de níquel, platina, cobalto e até das chamadas terras raras, um conjunto de minerais muito usados nas indústrias de telecomunicações e eletrônicos.

A cordilheira está localizada em águas internacionais, uma área que é considerada patrimônio da Humanidade e que está sob jurisdição das Nações Unidas. Na fase atual de exploração, quando a finalidade ainda não é comercial, qualquer país tem liberdade para ancorar seus navios na região e realizar pesquisas sem comunicação prévia.

Depois de mapeadas as riquezas, é preciso pedir permissão à Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, ligada à ONU. Uma vez concedido o pedido, apenas o país que obteve a concessão da área pode atuar nela.

fonte: Yahoo! Notícias

Expedição científica vai rastrear acidificação no Oceano Ártico


ANCHORAGE, Estados Unidos, 11 de agosto (Reuters Life!) - Cientistas do Serviço Geológico dos Estados Unidos vão embarcar na semana que vem em uma expedição para monitorar as tendências de acidificação no Oceano Ártico relacionadas com emissões de carbono, informou a instituição.

Os pesquisadores do Serviço Geológico vão passar sete semanas em um navio quebrador de gelo da Guarda Costeira para chegar o mais próximo possível do Pólo Norte com a finalidade de obter amostras e testar indicadores químicos de acidificação.

As emissões de carbono vêm sendo responsabilizadas pela alteração da química dos oceanos, por deixá-los mais ácidos, o que torna mais difícil a sobrevivência e proliferação de peixes e outras espécies marinhas.

Segundo afirmou em entrevista a oceanógrafa Lisa Robbins, do Serviço Geológico e uma das integrantes da expedição, o Oceano Ártico é considerado especialmente vulnerável à acidificação por causa das temperaturas frias e o já baixo nível de saturação com cálcio.

A pesquisa é parte de uma expedição conjunta EUA-Canadá iniciada no ano passado para estudar áreas pouco conhecidas do Ártico. Robbins disse que ainda há poucos dados recolhidos sobre acidificação desse oceano, se comparado com águas marinhas em zonas tropicais e temperadas.

A acidificação oceânica é um processo pelo qual as águas absorvem dióxido de carbono da atmosfera, provocando alterações químicas no equilíbrio ácido-alcalino, ou nível de PH, o que deixa o oceano mais ácido.

Como os oceanos atualmente absorvem mais de um quarto dos gases do efeito estufa presentes na atmosfera, aumenta cada vez mais a preocupação com a acidificação e seus efeitos na vida marinha, explicou Robbins.

"Pode haver redução da formação do casco em alguns organismos. A acidificação poderia obstruir o crescimento de várias formas de vida marinha, do plâncton para cima", disse ela. Afetaria toda a cadeia alimentar."

De acordo com o Serviço Geológico, a expedição terá sete dias de duração e será coordenada pela Guarda Costeira dos dois países. Deve começar na segunda-feira em Barrow, a cidade que fica no ponto mais ao norte nos Estados Unidos.

fonte: Yahoo! Notícias

O oceano do futuro


RIO - Imagine ver, em um tanque de plástico de 130 litros, como será o oceano daqui a um século. Esta é a proposta dos pesquisadores do Projeto Coral Vivo, patrocinado pela Petrobras.

O grupo construiu um sistema, com 16 tanques ligados direta e permanentemente ao mar, em Arraial d'Ajuda (BA). Em cada um deles serão colocadas espécies típicas daquele litoral: estrelas-do-mar, ouriços, algas calcárias, até micro-organismos. Mas, principalmente, recifes de corais.

O Brasil é um dos únicos países do Hemisfério Sul a contar com estas estruturas em seu litoral - o outro é a Austrália. As 16 espécies conhecidas no mundo sofrem dos mesmos estresses: os oceanos estão mais quentes e ácidos, o que contribui para sua corrosão.

- O diferencial desse sistema é que nossos tanques nunca perderão a conexão com o mar, a 500 metros dali - explica Emiliano Calderon, professor visitante do Museu Nacional e pesquisador associado do Coral Vivo. - A qualidade da água, portanto, será sempre a mesma. A luminosidade também. Sendo fiel a este marco zero, é provável que nos aproximemos mais do que ocorrerá no futuro.

Calor fará algas produzirem toxinas.

A ligação com o oceano estará à disposição dos pesquisadores a partir da semana que vem, e em setembro eles vão se reunir para escolher que cenários vão simular nos tanques.

De acordo com as projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, a temperatura dos oceanos pode aumentar entre 2 e 4 graus Celsius até o fim do século. Nenhuma dessas possibilidades é recebida com otimismo pelos estudiosos.

Boa parte da fisiologia dos animais é regulada pelos termômetros. Apenas 1 grau Celsius a mais pode fazer algas, que vivem dentro do coral, produzir radicais livres tóxicos para aquela estrutura. As algas acabam expulsas, mas, como elas são responsáveis por sustentar o coral - o que fazem pela fotossíntese -, o organismo inteiro é comprometido e pode morrer.

- Os tanques funcionarão como máquinas do tempo - compara Calderon. - Em um, manteremos temperatura e pH da água exatamente como são hoje. Nos outros três, vamos aumentar a temperatura, deixar a água mais ácida. Assim saberemos a resistência dos organismos que estão ali dentro e se podemos esperar que eles sobrevivam às próximas décadas.

O pH da água é, em média, 7. Se este índice diminuir 0,3 ou 0,4 - como apontam algumas projeções para daqui a cerca de 20 anos -, haverá consequências drásticas para a biodiversidade.

- Num ambiente mais ácido, o esqueleto calcário se dissolve. Já encontramos, inclusive, organismos com deformações - alerta o pesquisador. - E, em cima desse esqueleto, existe uma fauna, de micro-organismos a peixes, que vive associada aos recifes. Se houver um problema naquele material que sustenta a todos esses seres, sua abundância é comprometida.

Os recifes, portanto, são fundamentais para quem estuda a variedade das espécies marinhas. E, como se fazem mais presentes na Bahia, este foi o local escolhido para o estudo. Em Búzios, de acordo com Calderon, há estruturas semelhantes, embora menos diversas.

O sistema de tanques a ser inaugurado na semana que vem será o primeiro da América Latina. Ainda assim, no que se refere ao estudo de mudanças climáticas na costa, o Brasil ainda está "dez anos atrás" da Austrália, segundo o pesquisador do Coral Vivo.

- Este acompanhamento já é feito há tempos na Oceania, mas não podemos usar os dados obtidos ali como válidos aqui - ressalta. - Um recife da Austrália pode ter uma resistência diferente da de um brasileiro. Em cada local a temperatura e a acidificação dos mares ocorrerá de uma forma diferente.

Segundo o Censo da Vida Marinha - contagem encerrada no ano passado, após uma década -, o homem conhece cerca de 230 mil espécies que habitam os oceanos. Os litorais do Japão e da Austrália são as zonas de maior biodiversidade. O Brasil tem 9.101 espécies em sua costa, sendo a maioria crustáceos, moluscos e peixes.

Biólogos estimam, no entanto, que os números conhecidos ainda estão muito aquém da realidade. Estimativas indicam que até 1 milhão de espécies habitariam os oceanos. Teme-se que, com fatores como mudanças climáticas e poluição, centenas delas morram sem jamais ter sido registradas.

fonte: O Globo

Mais um grande ciclone se forma no Atlântico


Miami, 19 ago (EFE).- A oitava tempestade tropical de ciclones no Atlântico aconteceu nesta sexta-feira, perto da fronteira entre Honduras e Guatemala, e originou um alerta para Belize, como informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

A tempestade "Harvey" tem ventos máximos de até 65 km/h, com rajadas fortes, e se imagina um fortalecimento de sua chegada a Belize no sábado.

"Harvey" estava às 18h (horário local, 15h de Brasília) localizado a cerca de 16,3 graus de latitude ao norte e longitude 84,2 graus ao oeste, a 250 quilômetros ao leste da ilha Roatán, em Honduras, e a 460 quilômetros do leste-sudeste de Cidade de Belize.

Ela se movimenta a 17 km/h na direção oeste e espera-se que se movimente rumo oeste-noroeste durante os próximos dois dias e nesta trajetória o epicentro da tempestade se aproximará de Bay Islands, em Honduras, nesta sexta-feira à noite, e cruzará no sábado a costa de Belize.

O Governo de Belize emitiu um aviso de tempestade tropical (alerta do sistema em um prazo de 36 horas) para a costa.

Estão vigentes também um aviso de ciclones para Bay Islands (Honduras) e um alerta de tempestade tropical (em 48 horas) para as costas de Honduras, Guatemala e para a costa do sudeste da Península de Iucatã (México).

O NHC informou que as condições do clima provocam alerta a partir desta sexta-feira, com fortes chuvas que poderiam causar perigosos deslizamentos de terra e inundações.

Na temporada de furacões na bacia atlântica, que começou em 1º de junho e termina no dia 30 de novembro, se formaram oito ciclones: "Arlene", "Brett", "Cindy", "Don", "Emily", "Franklin", "Gert" e "Harvey".

A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, em inglês) lançou este mês sua previsão e afirmou que se formarão mais tempestades, entre 14 e 19, das quais sete e dez podem chegar a se transformar em furacões. EFE

fonte: Yahoo! Notícias

sábado, 20 de agosto de 2011

Ativistas mobilizam-se no Brasil e no exterior contra Usina de Belo Monte


Índios de diversas etnias do Parque do Xingu participaram do ato na Av. Paulista.
Índios de diversas etnias do Parque do Xingu participaram do ato na Av. Paulista.

 Brasília – Os movimentos Brasil pela Vida nas Florestas, Xingu Vivo para Sempre e a Frente Pró-Xingu querem fazer deste sábado (20) – Dia Internacional da Ação em Defesa da Amazônia – um dia de protesto contra a construção da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. As organizações alegam que 80% das águas do Xingu serão desviadas e que mais de 20 etnias indígenas ficarão desabrigadas após a construção da hidrelétrica.

Os ativistas programaram manifestações em Belém, Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e protestos contra a obra em mais 11 cidades. Segundo os movimentos sociais, haverá manifestações também na próxima segunda-feira (22) em cerca de 20 cidades em 16 países - entre eles, os Estados Unidos, a Alemanha, a Inglaterra, a Noruega, o Irã, a Turquia e a Austrália. Os protestos serão em frente às embaixadas e consulados brasileiros.

Para Clarissa Beretz, do Movimento Brasil pela Vida nas Florestas, a mobilização internacional contra a usina é estratégica. “Quando vira uma questão mundial, os holofotes voltam-se para ela”. Este ano, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) recomendou que o Brasil suspendesse as obras da usina.

Além da OEA, organização da qual o Brasil faz parte, entidades estrangeiras com forte influência na opinião pública internacional, como a Amazon Watch e a Anistia Internacional, criticam a obra. Clarissa Beretz espera que, com a visibilidade no exterior, o governo mude a posição “intransigente” e converse “democraticamente” com as os movimentos contrários à hidrelétrica. “Sabemos que o país precisa de energia, mas queremos discutir alternativas”, disse ela, ressaltando que o o potencial da luz solar e dos ventos (energia eólica) podem ser mais bem aproveitados.
Os ativistas programaram manifestações em Belém, Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e protestos contra a obra em mais 11 cidades. Segundo os movimentos sociais, haverá manifestações também na próxima segunda-feira (22) em cerca de 20 cidades em 16 países - entre eles, os Estados Unidos, a Alemanha, a Inglaterra, a Noruega, o Irã, a Turquia e a Austrália. Os protestos serão em frente às embaixadas e consulados brasileiros.


A manifestação em São Paulo ocorreu no vão livre do Masp.
A manifestação em São Paulo ocorreu no vão livre do Masp.

  Na opinião da jornalista Verena Glass, a construção de Belo Monte chama a atenção internacionalmente por causa do impacto na Amazônia, por causa da violação de direitos humanos dos povos indígenas e porque fere tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. “Com que cara vamos sediar a Rio+20?”, pergunta Verena, referindo-se à principal conferência ambiental internacional que o Brasil sediará no próximo ano.

Segundo a jornalista, os movimentos sociais também vão questionar a atuação de bancos públicos e privados no financiamento de obras como Belo Monte. De acordo com Verena, os principais bancos brasileiros participam de acordos internacionais que restringem o financiamento de atividades de impactos social e ambiental negativo.

Em nota, o consórcio Norte Energia S.A., responsável pela construção da usina, diz que “respeita as opiniões contrárias ao projeto de Belo Monte, embora sejam fruto da desinformação”. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério das Minas e Energia, o Brasil faz uso de fontes alternativas de energia. De 2004 a 2010, foram contratados cerca de 10 mil megawatts (MW) de energia solar, eólica e de biomassa. A Usina de Belo Monte terá capacidade plena de 11 mil MW por ano e vai operar em média com 4,5 mil MW.

A obra já rendeu 13 ações de contrárias do Ministério Público, entre elas uma que questiona a constitucionalidade do processo que autorizou a obra. O Congresso Nacional, em julho de 2005, autorizou o Executivo a fazer “o aproveitamento hidroelétrico” de Belo Monte, mas sem ouvir as comunidades indígenas afetadas, como prevê o Artigo 231 da Constituição Federal.

A EPE colocou sob consulta pública o Plano Decenal de Expansão de Energia até o próximo dia 30. O documento fundamentará a elaboração de projetos futuros em diversas modalidades de produção de energia em todo o país, inclusive energia hidrelétrica na Amazônia. Para acessar o plano, clique aqui.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

[Aquecimento Global] Mudanças climáticas fazem animas e plantas buscarem terras mais altas

O aquecimento global está fazendo animais e plantas migrarem montanhas acima e para longe da linha do equador em uma tentativa de evitar as temperaturas mais altas associadas com as mudanças climáticas, revelaram cientistas em um extenso levantamento feito com quase 1,4 mil espécies.

O ritmo do movimento é em média três vezes mais rápido do que o anteriormente esperado para espécies migrando em direção aos polos e cerca de duas vezes maior para organismos que estão migrando encostas acima nas montanhas, dizem os pesquisadores.

Uma grande revisão da distribuição de animais e plantas, publicada na revista "Science", mostrou enormes variações entre espécies individuais, mas observadas como um grupo parece haver uma clara evidência de que as mudanças climáticas são a causa do movimento em massa, diz o professor Chris Thomas, da Universidade de York.

- Espécies de animais e plantas têm movido sua distribuição para longe do equador e em direção ao polos muito mais rápido do que achávamos - disse Thomas, - De fato, as espécies estão se movendo para o Norte no Hemisfério Norte e para o Sul no Hemisfério Sul a uma média de cerca de 16 a 17 quilômetros por década.

Thomas destacou que essas mudanças são o equivalente aos animais e plantas se afastarem do equador cerca de 20 centímetros por hora, todas as horas do dia, todos os dias do ano. Segundo ele, isso está acontecendo ao longo dos últimos 40 anos e deve continuar pelo menos até o fim deste século.

- É um ritmo fenomenal de movimento de toda uma gama de vida para longe do equador e em direção aos polos - considerou Thomas. - E como sabemos que ele está relacionado com as mudanças climáticas? Bem, parte por que não há nenhuma outra explicação razoável para tudo estar se movimentando pata terras e latitudes mais altas, mas também porque verificamos que o ritmo é maior nas regiões que estão passando por um maior aquecimento. As mudanças climáticas estão um pouco fora da agenda política no momento, mas enquanto isso elas continuam, as espécies estão respondendo a elas e há o risco de mais espécies serem extintas como resultado dessas mudanças.

fonte: O Globo/Ciência

TV australiana entrevista presidente do Ibama sobre Belo Monte


No vídeo abaixo, a jornalista australiana Allyson Langdon entrevista o presidente do Ibama, Curt Trennepohl, sobre Belo Monte. Trennepohl não disfarça a irritação ao ser questionado sobre a situação das comunidades indígenas que serão afetadas pela obras.


Cinco países africanos criam maior área protegida do mundo

Cinco países da África Austral assinaram ontem, em Luanda, um tratado criando uma ampla zona protegida, de tamanho correspondente à metade da França, nas bacias dos rios Zambeze e Okavango, que tem por vocação se transformar em um paraíso do ecoturismo.

A área protegida de Okavango-Zambeze, situada entre os territórios de Angola, Botsuana, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue, deve permitir religar catorze parques nacionais e reservas naturais entre estes países, e, sobretudo, as Cataratas Victoria e o delta do Okavango.

- É a maior zona protegida com vocação turística do mundo - afirmaram seus promotores, durante a assinatura do tratado, à margem de uma cúpula da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em Luanda.

O projeto tem por objetivo a conservação da biodiversidade, o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, o estímulo ao ecoturismo e o compartilhamento dos recursos da região.

A região é rica em espécies raras, especialmente leopardos, cães selvagens africanos, rinocerontes e antílopes negros. Também é habitada por cerca de 250.000 elefantes.

fonte: Portal iG

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Prefeitura de Maracanaú lança concurso para 856 vagas



Salário-base varia de R$ 550,05 a R$ 2.948,66 por mês, dependendo do cargo. Inscrições estarão abertas até 9 de setembro de 2011

A Prefeitura de Maracanaú abriu concurso público para o preenchimento de 856 vagas em 77 diferentes cargos efetivos de nível fundamental, médio e superior, com salário-base que varia de R$ 550,05 a R$ 2.948,66 por mês. As inscrições estarão abertas de 1º de agosto a 9 de setembro de 2011, somente via internet, no  endereço eletrônico www.promunicipio.com. A taxa de inscrição é de R$ 80 para os cargos de níveis fundamental e médio e de R$ 140 para os de nível superior, podendo ser paga até 23 de setembro de 2011. O Edital 01\2011, de 29 de julho de 2011, que traz o regulamento do Concurso com as vagas, atribuições dos cargos, conteúdos programáticos, datas, recursos, pedidos de isenção da taxa de inscrição e outros detalhes, pode ser acessado no Portal da Prefeitura de Maracanaú – www.maracanau.ce.gov.br, por meio do link Concursos, e também no site www.promunicipio.com.  Também serão publicados nesses dois endereços eletrônicos os demais avisos, convocações e resultados, devendo o candidato estar atento aos prazos. O Concurso tem validade de dois anos, a partir da data de homologação, prorrogável por mais dois anos. Outras informações pelo telefone (85) 3224.8716, do Pró-Município, ou no Centro de Treinamento da Secretaria de Educação do Município, localizado no Sesi da Pajuçara, na Avenida Senador Virgílio Távora, 1103, no Distrito Industrial, em Maracanaú.  

VAGAS – Para os cargos de nível fundamental há oportunidades para Agente de Controle de Zoonoses (3) e Auxiliar de Saúde Bucal (10). Já para nível médio os cargos são de: Fiscal de Higiene (1); Agente Administrativo (50); Agente Fiscalizador de Trânsito e Transporte (5); Auxiliar de Farmácia (15); Auxiliar de Laboratório (6); Educador Social (8); Fiscal de Meio Ambiente (4); Fiscal de Urbanismo (1); Intérprete em Língua Brasileira de Sinais – Libras (15); Instrutor em Língua Brasileira de Sinais – Libras (15); Técnico de Meio Ambiente (5); Técnico em Prótese Dentária (3); Técnico em Saúde Bucal (5); Técnico em Enfermagem (40); Técnico em Edificações (2); Técnico em Laboratório (3); Técnico em Radiologia (5); e Secretário Escolar (60). Para cargos de nível superior as vagas estão assim distribuídas: Administrador (3); Advogado (4); Agrônomo (1); Arquiteto (2); Assistente Social (8); Auditor Fiscal de Controle Urbano (5); Biólogo (1); Bioquímico (2); Contador (1); Economista (1); Economista Doméstico (1); Educador Físico (1); Enfermeiro (5); Engenheiro Ambiental (1); Engenheiro de Alimentos (1); Engenheiro Civil (5); Engenheiro Eletricista (2); Farmacêutico (1); Fiscal Sanitário (4); Geógrafo (1); Geólogo (1);  Médico – em diversas especialidades (30); Médico Veterinário (1); Nutricionista (3); Psicólogo (7); Químico (1);  Sociólogo (1); Pedagogo (6);  e Professor em Educação Básica – em diversas habilitações (500).  Do total de 856 vagas, 5% serão destinadas às pessoas com deficiências físicas, conforme o Anexo III do Edital do Concurso e nos termos da Lei Municipal 1.684, de 3 de junho de 2011.

PROVAS - As provas para os cargos de nível fundamental e médio serão realizadas no dia 30 de outubro de 2011, compreendendo: a) Conhecimentos Básicos – 20 questões, sendo: 10 questões de Língua Portuguesa, 5 questões de Raciocínio Lógico,  5 questões de Conhecimento Gerais (atualidades); b) Conhecimentos Específicos – 30 questões. Já as provas para os cargos de nível superior acontecerão no dia 6 de novembro de 2011, compreendendo: a) Conhecimentos Básicos – 20 questões, sendo: 10 questões de Língua Portuguesa e 10 questões de Conhecimento Gerais (atualidades);  b) Conhecimentos Específicos – 30 questões.  Também haverá Prova de Títulos para as vagas de nível superior.

Baixe o edital:

Inscrições no site: http://www.promunicipio.com/

fonte: site Prefeitura de Maracanaú

Incêndio atinge área próxima a Parque Estadual em MG



Um incêndio de grandes proporções atinge uma área no bairro de Passárgada, em Nova Lima, cidade que fica a cerca de 23 quilômetros de Belo Horizonte. Segundo os bombeiros, 35 homens trabalhavam no local para controlar o fogo durante a tarde.

Até por volta das 15h, as equipes de combate não haviam conseguido controlar os focos do incêndio. A preocupação é que o fogo se espalhe atingindo o Parque Estadual da Serra do Rola Moça. Os bombeiros estimam em cerca de 50.000 m2 a área de vegetação nativa atingida até o início da tarde.

fonte: Marcela  Bourroul Gonsalves - Estadão

domingo, 14 de agosto de 2011

Supergene permite a borboleta da Amazônia se proteger das aves



Como uma borboleta da Amazônia pode imitar nas asas os desenhos de congêneres venenosas para se proteger de seus predadores? Este misterioso mimetismo acaba de ser desvendado por cientistas, graças à análise de um "supergene", destacou um estudo publicado esta sexta-feira, 12, na edição online da revista Nature.

Os desenhos complexos que a borboleta amazônica 'Heliconus numata' ostenta em suas asas permitem a ela imitar seis espécies de borboletas venenosas, de sabor amargo, desagradável para as aves.

As borboletas 'Heliconus' capazes de imitar suas congêneres venenosas ('Melineae') transmitem à suas descendentes esta proteção contra os predadores.

Mas, como todas as características necessárias são transmitidas?

O "supergene" situado em um único cromossomo compreende cerca de 30 genes que controlam, juntos, muitas características como a cor das asas, que são "herdadas em bloco" pela geração seguinte, explicou Mathieu Joron.

Dentro do "supergene", a ordem dos genes varia nas borboletas 'Heliconus' que ostentam desenhos diferentes. Alguns genes se encontram "de costas uns para os outros", o que "suprime o processo natural de recombinação" genética no âmbito da reprodução sexuada, afirmou.

Desta forma, "os genes se comportam como blocos colados", o que evita, segundo o pesquisador, a formação de formas intermediárias de borboletas que perderiam, assim, a vantagem do mimetismo.

A existência de grupos coordenados de genes que formam um supergene já era conhecida em outras espécies, como as flores primaveras ou na camuflagem de mariposas.

fonte: O POVO Online

Cruz Vermelha abre conta no Brasil para doações



O CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) anunciou a abertura de conta bancária para doações à crise de fome na Somália. “Recebemos muitas ligações de pessoas interessadas em ajudar, fazer doações, ir para lá como voluntárias”, disse Sandra Lefcovich, assessora de comunicação da organização.

Segundo ela, o CICV também recebe doações pelo seu site na internet, através de transferência com cartão de crédito para conta internacional da instituição, em Genebra, na Suíça. As doações recebidas deverão ser convertidas em compra e distribuição de alimentos para mitigar a situação de fome extrema que já atinge mais de 3 milhões de pessoas.

Segundo comunicado do CICV, com o avanço da crise na Somália, a instituição “aumentou sua operação de emergência nas regiões sul e central do país, onde apenas um pequeno número de organizações está presente no terreno”. “Para poder assistir mais 1,1 milhão de somalis que se encontram em uma situação desesperadora, o CICV precisa elevar seu orçamento operacional em mais 67 milhões de francos suíços (equivalente a R$ 130 milhões)”, explica a nota.

PARA DOAR NO BRASIL:

COMITÊ INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA/CNPJ: 04.359.688/0001-51
Banco: HSBC
Agência: 1276
Conta Corrente: 01034-73

fonte: O POVO Online

ONU alerta para piora da crise

Cerca de 200 mil pessoas deixaram o país nos últimos dois meses, rumo aos países vizinhos Quênia e Etiópia (MUSTAFA ABDI/AFP


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A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou na semana passada que o pior da crise humanitária, gerada pela fome e seca na Somália, ainda está por vir. A organização solicitou à comunidade internacional um compromisso maior com a situação de emergência que atravessam milhões de pessoas. E informou que o número de refugiados deve aumentar dramaticamente nos próximos meses.

O representante da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) no Quênia alertou que a situação pode se tornar “simplesmente insuportável” nas próximas semanas, se somalis continuarem abandonando suas casas no sul e centro do país em busca de abrigo e alimentos. Cerca de 200 mil pessoas deixaram o país nos últimos dois meses, rumo aos países vizinhos Quênia e Etiópia. “A possibilidade é de que simplesmente todo mundo que mora nessas áreas deixe os locais, o que seria um desastre”, disse Luca Alinovi, acrescentando que os custos de transportes dobraram nos últimos meses - evidência de que há um aumento da demanda por saídas e retiradas de pessoas da região.

A fome afeta cerca de 12,4 milhões de pessoas na Somália, Djibuti, Etiópia e Quênia, segundo dados da FAO. A organização convocou reunião urgente em Roma para o dia 18 de agosto com o objetivo de buscar com ministros e especialistas soluções para a grave fome que assola o continente africano. “Ainda não vimos o pior da crise. Prevemos maior deterioração dos níveis de desnutrição aguda e mortalidade, assim como o aumento dos preços dos cereais e uma temporada de colheita com escassas chuvas”, afirmou a subsecretária do Escritório da ONU para Assuntos Humanitários (OCHA), Catherine Bragg.

A diplomata compareceu ao Conselho de Segurança da ONU para informar os países-membros sobre a situação atual na Somália, onde já são cinco as zonas em que foi declarada crise de fome e 3,2 milhões de pessoas precisam de “ajuda imediata para sobreviverem”.

ENTENDA A NOTÍCIA

As intervenções sanitárias são tão importantes quanto organizar as provisões de alimentos, já que, com a chegada da temporada de chuva em outobro, aumentará o perigo de epidemias, devido à falta de água potável.

fonte: O POVO Online

Blitze contra fumaça negra



São mais de 1,8 milhão de veículos circulando no Estado. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE), até junho eram exatamente 1.812.34 os meios de transporte registrados em solo cearense. E todos são responsáveis por emitir gases para o meio ambiente, contribuindo para o aumento da poluição atmosférica e, consequentemente, causando problemas de saúde.

De acordo com o Detran-CE, 8,29% da frota é de veículos movidos a diesel. E o motor desregulado desses caminhões, ônibus e camionetes gera uma fumaça escura, prejudicial ao meio ambiente. Para combater a emissão irregular, desde 1991 a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) realiza blitze do Programa de Combate à Fumaça Negra. Em 2011, até a primeira semana de agosto, já foram 220 veículos autuados em todo o Estado.

Nas últimas fiscalizações, realizadas em Barbalha, Crato e Juazeiro do Norte, no Cariri, dos 396 vistoriados, 19 estavam desregulados. O coordenador do projeto, Francisco Oliveira, reforça que a iniciativa faz parte da missão da Semace. Para as blitze, são escolhidas as vias com maior concentração de veículos. “Em 1990, quando iniciamos, cerca de 34,5% dos vistoriados estavam fora dos padrões. Atualmente estamos com 4,7% de autuação”, cita.

Para Oliveira, a redução do percentual de autuados reflete uma melhoria dos veículos em circulação e da manutenção preventiva.

Francisco Oliveira avisa ainda que as blitze no Interior devem ser intensificadas. “Em Fortaleza, quando a gente vistoria 50 veículos, acaba multando quatro ou cinco. No Cariri, por exemplo, vistoriamos 50 e autuamos 10, 15 veículos. O interior ainda carece de intensificação das blitze”.

A fumaça emitida pelos veículos é medida pela Escala de Ringelmann Reduzido. A liberação de fumaça negra indica falta de manutenção do veículo, aponta o engenheiro mecânico e professor da UFC, André Bueno. “É resultado de combustão desregulada do motor. Os hidrocarbonetos não queimados podem, inclusive, causar câncer e enrijecimento pulmonar a longo prazo, principalmente em crianças e idosos”, alerta.

ENTENDA A NOTÍCIA

Em tempos de aquecimento global e problemas no meio ambiente, combater a poluição veicular é essencial. Todo carro libera poluentes. O problema cresce quando a liberação é desregulada. A fumaça negra é indício de que algo está errado.

fonte: O POVO Online

IBGE contrata



 MAIS DE 4 MIL VAGAS

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou edital de processo seletivo para 4.250 vagas temporárias de agente de pesquisas e mapeamento, que exige nível médio. O salário é de R$ 850.

554 MUNICÍPIOS

As vagas são para 554 municípios distribuídos pelos 26 estados do Brasil e no Distrito Federal. Há 235 vagas reservadas a pessoas portadoras de deficiência em todo o País. Para o Ceará, foram reservadas 231 vagas.

VAGAS NO CEARÁ

As 231 vagas estão distribuídas nos municípios de Baturité (6), Canindé (5), Crateús (10), Crato (6), Fortaleza (118), Iguatu (9), Itapagé (8), Itapipoca (10), Jaguaribe (8), Juazeiro do Norte (12), Limoeiro do Norte (5), Quixadá (8), Russas (8), Sobral (12) e Tianguá (6).

INSCRIÇÕES

As inscrições podem ser feitas do dia 29 de agosto ao dia 19 de setembro, no site www.consulplan.net, ou através do Posto de Inscrição Informatizado nos municípios onde houver vagas. No ato da inscrição, o candidato deverá manifestar sua opção do município onde deseja trabalhar. O valor da taxa de inscrição é de R$ 20. As provas têm data prevista inicialmente para o dia 30 de outubro de 2011.

fonte: O POVO Online

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mudanças climáticas devem influenciar no preço do pão e também das carnes

             

                                       


SÃO PAULO – Uma sucessão de eventos climáticos, como a estiagem de maio, geadas severas no final de junho e o excesso de chuvas em julho, prejudicou a produção de milho e trigo no Brasil.
Para o consumidor isso pode influenciar no preço do óleo de cozinha, feito de milho; além das bolachas, que recebem o trigo brasileiro; e também das carnes bovinas, suínas e de frango, que sofrem com a alta da ração animal.

Para a assessora econômica da Fecomercio (Federação do Comércio do estado de São Paulo), Julia Ximenes, “o Brasil precisa investir mais na produção dos grãos, a fim de repor o que é perdido por causa das mudanças climáticas. Mas as mudanças devem ocorrer tanto na produtividade, quanto em tecnologia”, comenta.

Trigo x pãozinho

De acordo com Julia, “a produção de trigo no Brasil não é muito boa, o que é produzido aqui é destinado à produção de bolacha e ração animal. Para a fabricação do pão, o trigo usado é importado”, explica.

De acordo com a Seab (Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná), nos dias 27 e 28 de junho, fortes geadas prejudicaram as lavouras paranaenses de trigo, que se encontravam em fase de frutificação e de floração. “Esses problemas podem refletir no preço final das bolachas. Além disso, existe uma expectativa de aumento do grão, por conta da atual crise financeira. Se isso ocorrer, pode haver aumento, inclusive, nos grãos produzidos pelo Paraguai e Argentina, os grandes produtores de trigo”, comenta.

Segundo a assessora, o preço do trigo importado deve aumentar 22% nos próximos meses, sendo que no pão francês o reflexo deve ser de 5%.

Milho x carnes e óleo

No final do mês de junho, assim como o que aconteceu com o trigo, a produção de milho também foi afetada por causa das geadas, prejudicando não só as produções paranaenses, mas as mineiras também.

“Apesar do milho não ter apresentado queda na produtividade e na área plantada, houve perda no rendimento. Minas Gerais, que é o maior produtor de milho do Brasil, também está sofrendo com as mudanças climáticas”, afirma Julia.

De acordo com a assessora, a baixa produtividade do milho pode refletir negativamente no preço dos produtos derivados de milho, como óleo, farinhas e rações animais. “O fato de influenciar no preço da ração faz com que o preço da carne também apresente reflexos, tanto para a carne bovina, como para a suína e de frango”, explica.

fonte: Yahoo! Finanças

499 obras estão em andamento nas vias da Capital




Fortaleza tem, atualmente, 499 obras que pipocam por todos os bairros. Dessas, 21 intervenções são consideradas pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) como de grande impacto para o fluxo de veículos, principalmente, em horários de tráfego intenso.

Apesar dos incômodos, os projetos têm por finalidade melhorar a qualidade de vida da população e construir alternativas mais viáveis de circulação e desenvolvimento.

Segundo o gerente de controle de obras do setor de engenharia da AMC, Maurílio Alves, existem intervenções cuja quantidade mensurável só é possível pelo números de autorizações que saem da Autarquia, dentro de determinado período. “São obras de pequeno porte, como algumas da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará) referentes a ligações de esgotamento das casas, realizadas em até 48 horas”.

Ainda relacionado às intervenções da Cagece, Alves acrescenta que 360 trechos de ligações de esgotamento de pequeno e grande porte estão previstos para serem realizados até fevereiro de 2012, nos bairros Serrinha, Parangaba, Passaré, Castelão, Itaoca, Centro e Dias Macedo. Há também uma considerada de caráter emergencial no cruzamento das avenidas Filomeno Gomes e Leste-Oeste. “Quado o solo cedeu, a obra tinha previsão inicial de término em até 24 horas. Depois o prazo foi estendido porque se percebeu que a tubulação estava danificada e precisava ser feita a substituição”, justifica Alves.

Em obras da Drenurb, de drenagem e pavimentação, as três especificadas no mapa fazem parte de um conjunto de 123 trechos em obras que devem ser finalizadas até novembro deste ano, de acordo com Maurílio.

Além das intervenções de Prefeitura e Governo do Estado, há também as obras para implantação dos cabos de fibra óptica das operadoras de telefonia Tim, Vivo e GVT (nove no total). Murilo Alves esclarece que as obras são efetuadas na sargeta, junto ao meio-fio, sem bloqueio de tráfego, necessitando apenas de projetos de sinalização com estreitamento da via.

O coordenador do Conselho Coordenador de Obras da Prefeitura (CCO), Manuelito Cavalcante, destaca que a Companhia de Gás (Cegás) também é responsável por obras nas vias da Capital. Atualmente, vem realizando três intervenções de ampliação da rede de gás para atender demandas residenciais nos bairros Papicu, Meireles e Varjota.

“A previsão é que todas elas terminem até fevereiro de 2012. São intervenções de suporte para as obras consideradas da matriz de responsabilidade da Copa de 2014, que terão início em 2012. São muitas obras, mas precisamos da compreensão da sociedade diante dos transtornos”, diz Cavalcante.


ENTENDA A NOTÍCIA

Centenas de obras distribuidas atualmente por vias da cidade. 21 delas, consideradas de grande porte, vem impedindo um fluxo mais desafogado de motoristas. A previsão da Prefeitura é que até fevereiro de 2012 elas sejam finalizadas.

SAIBA MAIS

Ao todo, 499 intervenções existem hoje na malha viária de Fortaleza:
 
- Metrofor: 7
- Transfor: 5
- Drenurb: 111 ativas
- Cagece: 361
- Centro de Eventos: 3
- Cegás: 3
- GVT: 4
- Tim: 3
- Vivo: 2

As obras de grande porte são assim consideradas por exigirem desvios de fluxo

Telefonia

O coordenador de redes da GVT, Jorge Rodrigues, não informou os locais de lançamento das redes subterrâneas dos cabos de fibra ópticas por ações de marketing estratégico da empresa. O CCO informou que a OI não está executando atualmente obras semelhantes em Fortaleza
Abaixo da média

Apesar de muitas obras, o CCO informou que a média de intervenções está abaixo dos anos anteriores.

Intervenções

Em 2009, foram emitidas 908 autorizações para realização de obras em via pública. Em 2010, foram 727. O coordenador de obras do CCO, Manuelito Alves, adverte que algumas obras que estão sendo realizadas hoje foram autorizadas em anos anteriores.

 
Sanear

Em relação às obras do Sanear 2, da Cagece, de 2009 até hoje foram liberados 4.061 trechos para intervenções.

fonte: O POVO Online

15 empresas para fabricar tablets no País




O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou que 15 empresas se inscreveram no ministério para fabricar tablets e smartphones no Brasil. Desse grupo, segundo ele, nove estão praticamente liberadas para a produção.

A venda dos primeiros equipamentos feitos no país deverá começar em setembro, disse o ministro. O governo aposta na indústria local para baratear o preço do produto e já mira na época de festejos de final de ano, quando o consumo costuma aumentar.

Para atrair a produção de tablets, espécie de computador em formato de prancheta com tela sensível ao toque, o governo criou benefícios fiscais para o setor. O caminho foi enquadrar o tablet na chamada Lei do Bem, que reduz impostos como PIS, Cofins e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de produtos como computadores.

A desoneração da produção foi uma das condições apresentadas pelas empresas para se instalar no país e fabricar tablets. Pelo Processo Produtivo Básico (PPB) aprovado para os tablets que serão fabricados no Brasil, 20% dos componentes devem ser nacionais. Esse índice de nacionalização deverá aumentar para 80% em três anos, afirmou Aloizio Mercadante.

O ministro participou ontem de seminário para discutir soluções de tecnologia da informação para a Copa e a Olimpíada. Duas empresas chinesas, a ZTE e a Foxconn, já estão adiantadas em seus projetos de produção de tablets no Brasil. A ZTE informou no final de junho que já estava na fase de testes.

fonte: O POVO Online

Pinguim é resgatado em Icapuí

Pinguim foi resgatado por pescadores (CLAUDIMAR SILVA/ESPECIAL PARA O POVO)
                        

Um pinguim-de-magalhães foi resgatado ontem na praia de Barrinha, em Icapuí, no Litoral Leste. De acordo com equipes de resgate de animais marinhos, é o primeiro registro de pinguim encontrado no litoral do Estado.
 O coordenador do Projeto Cetáceos da Costa Branca, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern), Flávio Lima, explica que o animal foi encontrado próximo ao litoral de Fortaleza, por pescadores de Icapuí, há três dias.

Segundo Flávio, os pescadores colocaram a ave numa câmara fria do barco. Ontem, o pinguim chegou a Icapuí e foi levado para um centro de resgate em Areia Branca, no Rio Grande do Norte. O resgate foi feito pela equipe do estado vizinho por conta da proximidade.

De acordo com Flávio, o pinguim está bem, apesar de estar abaixo do peso – o animal tem 1,5 kg, mas o ideal seria pesar 4 kg – e com aparência de desidratação. “Ele está desnutrido, mas está fazendo a limpeza das penas, mantendo a integridade física dele, o que é bom sinal”, avalia.

Flávio explica que o pinguim passará por processo de reabilitação. Não há previsão de quando ele será liberado, mas, segundo Flávio, possivelmente o pinguim será solto no Rio Grande do Sul, seguindo diretrizes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O aparecimento de pinguins na costa nordestina é algo “extremamente raro”, assinala Flávio. “É muito precoce qualquer informação sobre o porquê do aparecimento do animal”, completa.

O veterinário Vitor Luz, da Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis), explica que é um grande erro colocar os pinguins resgatados em ambiente refrigerado.

“Eles estão adaptados com o clima (quente). Eles podem morrer por hipotermia”. Ele lembra que animais encontrados nadando sozinhos podem estar perdidos do grupo.

ENTENDA A NOTÍCIA

Os pinguins-de-magalhães vêm da Patagônia, no extremo sul do continente, e migram para águas mais quentes no período do inverno. Ao serem resgatados, devem ser mantidos secos e aquecidos e não devem ser alimentados.

                                                                                                                         fonte: O POVO Online

É celular até onde a vista alcança...


 
 
Oito milhões, duzentos e cinquenta e dois mil e quatrocentos e sessenta e quatro. Este é o número de aparelhos de telefonia celular em uso no Ceará atualmente.

Do montante, mais de 64% (5.331.772 celulares, para ser exato) funcionam sob o prefixo 85, que atende Fortaleza e mais de 40 outras cidades (Acarape, Apuiarés, Aquiraz, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Baturité, Beberibe, Canindé, Capistrano, Caridade, Cascavel, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, General Sampaio, Guaiúba, Guaramiranga, Horizonte, Itaitinga, Itapagé, Maracanaú, Maranguape, Mulungu, Ocara, Pacajus, Pacatuba, Pacoti, Palmácia, Paracuru, Paraipaba, Paramoti, Pentecoste, Pindoretama, São Gonçalo do Amarante, São Luís do Curu, Tejuçuoca, Trairi, Tururu, Umirim e Uruburetama).

Somente durante o último mês de junho, o Ceará passou a ter mais 38 mil novos telefones móveis. Um crescimento de 20% em relação ao seu desempenho no mesmo mês de 2010.

A performance do estado é superior à média brasileira no período, que registrou um crescimento de 17%; no entanto fica abaixo da expansão média regional, que foi de 24%.

No primeiro semestre deste ano, o número de celulares no Nordeste aumentou em 631 mil novos acessos, chegando a 52 milhões de aparelhos. Ao todo, o Brasil tem hoje 217,3 milhões de telefones móveis em operação.

O levantamento foi realizado em todo o País pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) e divulgado ontem. Além de mapear a performance de cada unidade federativa, o balanço também comparou o crescimento, no setor, de cada região nacional.

Do número total de celulares existentes no Ceará, 7.430.093 são de planos pré-pagos e apenas 822.371 estão na modalidade pós-pago, o que equivale a apenas 9,97% do universo de acessos registrados em todos os municípios cearenses (veja gráfico nesta página).

Este pequeno percentual de celulares pós-pagos no Ceará reflete um comportamento regional e é até um pouco superior ao da média do Nordeste: 9,90%.

Em nível nacional, o índice de pós-pagos alcança 18,15%. A região com melhor desempenho deste tipo de plano é o Sudeste (22,93% dos aparelhos), seguida de perto pelo Sul, com 22,25%.

Proporção cearense

Para se ter uma ideia do que o número de aparelhos celulares representa no Ceará, para cada grupo de 100 habitantes existem 97,6 telefones móveis no estado. Ou seja, estamos muito próximos de chegar a proporção de um para um - igualando a quantidade de moradores do Ceará (8.452.381) com a quantidade de aparelhos celulares no estado (8.252.564).

Por mais alto que este índice pareça, ele está um pouco longe da média nacional - que já é de 113,9 aparelhos para cada 100 habitantes - e nem está dentre os mais altos do Nordeste.

Em Pernambuco, essa densidade já é de 114,1; na Bahia é 101,5; no Rio Grande do Norte, 110,7; e em Sergipe, 107,2%. Em todos estes estados, o número de celulares já supera o de habitantes. Acima do Ceará no ranking regional, mas ainda sem atingir esta marca, está a Paraíba, com 99%.

Logo abaixo dos cearenses estão os alagoanos, com 97,2%, os piauienses, com 92% e, por fim, os maranhenses, com 68,4%.

Os campeões nacionais no quesito número de celulares em relação ao total de habitantes são os soteropolitanos. Em Salvador já existem quase dois aparelhos móveis por morador da capital baiana. Para cada grupo de 100 habitantes, existem 175 celulares em funcionamento. É o maior índice de penetração da telefonia móvel em relação à população de todo o País. (colaborou Cláudio Ribeiro)

ENTENDA A NOTÍCIA

Para chegar a relação entre um grupo de 100 habitantes e o número de celulares em operação em cada capital nordestina, O POVO fez cálculos cruzando o total de aparelhos móveis com o total da população.

      fonte: O POVO Online
                                                              

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Iphan estuda tombamento de paisagem natural de Camocim


 



Camocim pode ser o primeiro município cearense a receber a classificação de paisagem natural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Estudos já estão sendo feitos desde o ano passado e a chance é alta de o município ser pioneiro no Ceará, de acordo com o Iphan/CE. O município é localizado no Litoral Oeste do Estado, a 379 quilômetros de distância da Capital.

Segundo a superintendente do Iphan/CE, Juçara Peixoto, algumas regiões da cidade estão sendo estudadas, principalmente as áreas em que há barcos movidos a vela. “Não há uma data para termos o resultado. Os estudos começaram em 2010 e já houve algumas etapas. Está bem avançado”, detalha Juçara. Camocim já recebeu a visita de vários técnicos do Instituto. O diretor do Departamento de Patrimônio Material do Iphan, Dalmo Vieira Filho, também esteve na cidade realizando pesquisas.

Juçara Peixoto avalia que, com a chancela do Iphan, é mais fácil para o município receber investimentos do poder público e isso beneficia toda a população – principalmente os pescadores, que se utilizam diretamente da área. A superintendente cita que o tombamento é um tipo de proteção mais rígida, que impede a modificação. “Você não vai tombar um barco, por exemplo. Com essa chancela, aquele conjunto de barcos possibilita algumas ações no Iphan”, conta.

A superintendente enfatiza a importância da classificação do Iphan para Camocim quanto à preservação da área. “É uma mistura do que a gente pode dizer, sentir e vivenciar nestes espaços. É o maior porto urbano de velas do mundo. É a maior quantidade de embarcações”, comenta. Além da classificação, há uma iniciativa complementar sendo tentada pelo Iphan em Camocim. É o Museu das Velas. “É uma tentativa junto com esse programa da paisagem natural”, adiciona Juçara, lembrando que é uma ação à parte.
 
Reuniões
Conforme a Prefeitura de Camocim, várias reuniões com representantes do Município e do Iphan têm ocorrido para discutir o assunto. De acordo com a assessoria de comunicação, membros das secretarias do Turismo, da Cultura e do Desenvolvimento Sustentável têm participado dos encontros e acompanhado o processo.

Onde

ENTENDA A NOTÍCIA
O município de Camocim está localizado a 379 quilômetros de Fortaleza, no Litoral Oeste do Estado. Está a cerca de 5h30min da Capital. As vias de acesso são BR-222, CE-362, CE-085 e CE-168. Faz limite com os municípios de Barroquinha, Bela Cruz, Granja e Jijoca de Jericoacoara.

SAIBA MAIS


Paisagem natural
A classificação de paisagem natural é diferente de tombamento, que é uma chancela mais rígida de preservação, em que não se pode modificar o patrimônio. O Iphan acompanha e autoriza os dois processos.

O tombamento é um ato administrativo realizado pelo poder público para preservar, por meio da aplicação de legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.

Podem fazer o tombamento a União, por intermédio do Iphan; o Governo Estadual, por meio do Iphan do Estado; ou as administrações municipais, utilizando leis específicas ou a legislação federal.

fonte: O Povo